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sábado, 7 de abril de 2018

A Natureza dos Anjos



A NATUREZA DOS ANJOS

Não são seres humanos glorificados

Em Mateus 22.30 está escrito “que seremos como anjos”, mas não diz que seremos anjos. No futuro, os crentes hão de julgar os anjos “Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida? (1Co 6.3). Embora havemos de julgar os anjos maus, isso é diferente de dizer que seremos anjos. As “incontáveis hostes de anjos” são diferenciadas dos “espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12.22,23).

Não são os filhos de Deus em Gênesis seis

Os anjos são chamados “Filhos de Deus” no Velho Testamento nas referências de Jó 1.6; 2.1; 38.7. Deve ser observado, porém, que, apesar de serem assim chamados, os homens também o foram (Lc 3.38; Jo 1.12; 1Jo 5.1-2). A palavra original é “Benai-Elohim” - filhos de Deus.

Que os filhos de Deus se refere aos anjos, neste texto de Gn 6, é a posição tomada por Josefo, Filo Judeus e os autores do Livro de Enoque e do Testamento dos Doze Patriarcas. Era a posição geralmente aceita pelos judeus eruditos dos primeiros séculos da era cristã. A impressão que geraram “gigantes” foi da Septuaginta (LXX), que também traduziu todos os manuscritos, substituindo “filhos de Deus” por “anjos de Deus” em Gn 6; Jó 1.6 e 2.1, e por meus anjos” em Jó 38.7.



“...Estes eram os valentes que houve na antigüidade, os homens de fama” (Gn 6.4). Filhos do relacionamento entre “os filhos de Deus” com as “filhas dos homens”..

Teoria equivocada de que os “filhos de Deus” eram anjos

a) As referências de Jó 1.6; 2.1; 38.7.

b) A relação anormal produziu gigantes impiedosos.

c) Anjos podem aparecer como homens (Gn 19.1,5); ou em homens (Mc 1.23-26; Mc 5.13).
 “Os filhos de Deus e as filhas dos homens são homens e mulheres, mas foram possessos por demônios”.




d) Em Mt 22.30, o Senhor estava apenas explicando que os anjos não se reproduzem como os humanos. Não há prova que os anjos não têm sexo. Nos originais, a palavra anjos, sempre é no gênero masculino. Alguém explica que os anjos não se reproduzem porque não existe “anjas”.

e) As referências associadas com Judas 6; 1Pd 3.8-20; 2Pd 2.4-6.

f) Esta teoria foi assegurada por historiadores como Josefo e Plínio.

g) Os livros apócrifos (3 deles), asseguram esta posição.

h) É considerado que houve duas quedas dos anjos, uma quando Satanás liderou a rebelião, antes da queda do homem e outra em Gn 6 (teoria defendida por Clarence Larkin).



Teoria de que os “filhos de Deus” não eram os anjos e sim os descendentes de Sete

Em Gênesis 6 encontramos a corrupção geral do gênero humano bem como um protesto de Deus contra os casamentos entre os da linhagem reta de Sete e os da linhagem ímpia de Caim. Eis o texto: v.1 “E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então, disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e  vinte anos”.  



Esses filhos de Deus, sem dúvida, não eram anjos como teorizam alguns, mas, descendentes da linhagem piedosa de Sete (Dt 14.1; Sl 73.15; Os 1.10); eles deram início aos casamentos mistos com as filhas dos homens, isto é, mulheres da família ímpia de Caim.

A teoria de que os filhos de Deus eram anjos, não subsiste ante as palavras de Jesus, que os anjos não se casam (Mt 22.30; Mc 12.25). Essa união entre os justos e os ímpios levou à maldade do versículo 5, isto é, os justos passaram a uma vivência iníqua. Como resultado, a terra corrompeu-se e encheu-se de violência. Observemos alguns pontos que invalidam a teoria de que os filhos de Deus neste eram anjos:

a) Se anjos de fato se relacionam sexualmente com mulheres, este é um prodígio espetacular da história que viola as normas da natureza, e não há nada na Bíblia que diga que anjos têm poderes sexuais.

b) Em Gn 6, encontramos em seu contexto a seqüência do termo “homem”, vv 1,2,3.

c) A distinção entre os “filhos de Deus” e Satanás nos textos de Jó 1.6; 2.1 de modo que, claramente entendemos que o título “filhos de Deus” não se refere aos anjos caídos.

d) Se esta relação entre anjos e mulheres gerou os “nefilins-gigantes”, como se explica a presença destes, antes deste ato, e depois do dilúvio em Nm 13.33?

e) A linguagem de Gn 6.2 é normal para expressar relação entre humanos.

f) Os textos do Novo Testamento não provam que são anjos: (a) 1Pd 3.18-20 não menciona nada sobre estes “espíritos em prisão” serem anjos, pelo contrário, o contexto indica homens (1Pd 4.6); (b) 2Pd 2.4 e Judas 6,7 são referências de anjos, mas não provam que estiveram envolvidos em Gn 6.

g) Os livros apócrifos, provavelmente foram produzidos pelos essênios, os quais adotaram a interpretação angélica. E tão somente pelo fato de serem apócrifos, isso lhes nega toda autenticidade em termo de canonicidade. 3.3.

São seres espirituais

Os anjos são descritos espíritos, porque diferentes dos homens, eles não estão limitados às condições naturais e físicas. Aparecem e desaparecem, e movimentam-se com uma rapidez imperceptível sem usar meios naturais. Apesar de serem espíritos, têm o poder de assumir a forma de corpos humanos a fim de tornar visível sua presença aos sentidos do homem (Gn 19.1-3).





São espíritos invisíveis

Os anjos são reais, mas nem sempre visíveis (Hb 12.22). Embora Deus ocasionalmente lhes conceda a visibilidade (Gn 19.1-22), são espíritos invisíveis (Sl 104.4; Hb 1.7,14).Vejamos o Sl 104.4: “Fazes a teus anjos ventos”, citado em Hb 1.7. Observe também Hb 1.14; “Não são todos eles espíritos ministradores enviados para serviços, a favor dos que hão de herdar a salvação”?

Possuem corpos espirituais

Com demasiada freqüência o problema é confundido pela imposição aos seres espirituais daquelas limitações que pertencem à humanidade. Para os santos no céu foi prometido um “corpo espiritual” (1Co 15.44). Há muitos tipos de corpos até mesmo na Terra, o Apóstolo declara (1Co 15.39,40) e prossegue dizendo que também há corpos celestiais e corpos terrestres. Não podemos dizer que não há corpos celestiais apenas porque o homem não
tem poder de discernir esses corpos.

Os espíritos têm uma forma definida de organização que está adaptada à lei de sua existência. Eles são finitos e espaciais. Tudo isto é verdade embora eles estejam muito afastados desta economia do mundo. Eles têm a capacidade de se aproximar da esfera da vida humana, mas o fato de maneira nenhuma lhes impõe a conformidade com a existência humana. O aparecimento de anjos pode ser, quando a ocasião exige, com a aparência de homens, de modo que eles se passam por homens. 

Como poderíamos explicar de outra maneira que alguns “... sem o saber acolheram anjos...” (Hb 13.2)? Por outro lado, seu aparecimento às vezes é deslumbrante e glorioso (Mt 28.2-4). Quando Cristo declarou: “...um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho...” (Lc 24.37-39), Ele não quis dizer que um espírito não tem corpo algum, mas, antes, que os espíritos têm corpos constitucionalmente diferentes dos corpos dos homens



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